segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ou Isto Ou Aquilo


Cecília Benevides de Carvalho Meireles (Rio de Janeiro, 7 de novembro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) foi uma poetisa, professora e jornalista brasileira.

sábado, 7 de novembro de 2009


O Canto das Três Raças

Clara Nunes



quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Manifestações Populares
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A Irmandade da Boa Morte é uma confraria religiosa afro-católica brasileira.

História

A história da confraria religiosa da Boa Morte se confunde com a maciça importação de escravos da costa da África para o Recôncavo canavieiro da Bahia, em particular para a cidade de Cachoeira, a segunda em importância econômica na Capitania da Bahia durante três séculos.

O fato de ser constituída apenas por mulheres negras, numa sociedade patriarcal e marcada por forte contraste racial e étnico, emprestou a esta manifestação afro-católica, como querem alguns autores, notável fama, seja pelo que expressa do catolicismo barroco brasileiro, de indeclinável presença processional nas ruas, seja por certa tendência para a incorporação aos festejos propriamente religiosos de rituais profanos pontuados de muito samba e comida. Há que acrescentar ao gênero e raça dos seus membros a condição de ex-escravos ou descendentes deles, importante característica social sem a qual seria difícil entender tantos aspectos ligados aos compromissos religiosos da confraria, onde ressalta a enorme habilidade dos antigos escravos para cultuar a religião dos dominantes sem abrir mão de suas crenças ancestrais, como também aqueles aspectos ligados à defesa, representação social e mesmo política dos interesses dos adeptos.
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domingo, 1 de novembro de 2009

BOA SEMANA









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O Professor Juliano Moreira nasceu a seis de janeiro de 1872 na Freguesia da Sé, hoje o centro antigo da cidade do Salvador, na Bahia. Seu pai, o português Manoel do Carmo Moreira Junior era inspetor de iluminação pública. Seu trabalho era verificar se os trabalhadores acendiam os lampiões de ferro pelas ruas e calçadas da cidade. Galdina Joaquim do Amaral, sua mãe trabalhava como doméstica na casa do Barão de Itapuã, Adriano Gordilho, renomado médico baiano. São escassos em seus limitados biógrafos os dados relativos à sua infância e meninice.
Desde o seu nascimento foi criado e conviveu sempre com a família do Barão de Itapuã, que se tornou seu padrinho. Fez seus estudos iniciais no Colégio Pedro II e depois se transferiu para o Liceu Provincial, na cidade do Salvador, na Bahia. Em 1886, manifestando extraordinária precocidade, se matriculava na Faculdade de Medicina da Bahia, berço do ensino médico no Brasil. Ainda cursando o quinto ano, em 1890, foi interno da Clínica Dermatológica e Sifiliográfica. Conclui seu curso e logo após sua formatura (1891), apresenta a tese "Sífilis Maligna Precoce" tornando-se depois referência mundial no campo da sifiligrafia. Passa a clinicar, num curto espaço de tempo, junto a Santa da Casa da Misericórdia, sendo médico-adjunto do Hospital Santa Isabel.

Após realizar concurso, em 15 de setembro de 1894, é nomeado preparador de anatomia médico-cirurgica, Mas neste período, sem remuneração, torna-se assistente da cátedra de Clínica Psiquiátrica e de Doenças Nervosas, iniciando-se a partir daí o seu aprendizado sobre as doenças mentais. Nesta fase, em todos os intervalos de suas atividades diárias, aprimorava seus conhecimentos de outros idiomas, tornando-se um dominador na comunicação oral e escrita do francês, inglês, italiano e o alemão. Sempre conhecido desde estudante como trabalhador metódico, adepto das ações em equipe, sempre querendo saber de tudo, com detalhes, comentando e discutindo. Seu destaque no meio acadêmico, na província baiana, o faz liderar a mobilização de professores e colegas, fazendo surgir a Sociedade de Medicina e Cirurgia e, a de Medicina Legal.
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