segunda-feira, 9 de junho de 2008

REPÚBLICA

República
O governo de Marechal Deodoro
(1889- 1891)
Proclamada a república, o marechal Deodoro assumiu o governo com poderes ditatórios.
A família imperial partiu para o exílio.
A assembléia do império dói dissolvida.
Decretou-se a separação entre o estado e a igreja.
Foi convocada uma assembléia constituinte.
A nova constituição foi promulgada em 1891 e durou até 1930.
Estabeleceu-se o voto direto para os poderes executivo, legislativo sem exigência de renda mínima para o direito ao voto, passando a votar os maiores de 21 anos, excetuando-se os analfabetos e as mulheres.
O primeiro ministro da fazendo foi Rui Barbosa.
Ele pretendia tornar o Brasil uma república capitalista, moderna e com muitas indústrias, deixando de ser um país de fazendeiros.
Para isso era preciso dinheiro, e Rui Barbosa tomou o caminho que parecia viável: Criou bancos para imprimir e emprestar dinheiro.
Com o dinheiro fácil, muita gente começou a pedir empréstimos e a investir na bolsa de valores.
Assim, muitas empresas fantasmas foram criadas só para conseguir dinheiro emprestado.
No fim veio a crise: a desvalorização do dinheiro, a desorganização financeira, a falência das empresas, grandes e pequenas fortunas perdidas.
Essa crise recebeu o nome de ENCILHAMENTO.
Tanto os fazendeiros como as empresas estrangeiras começaram a exigir o afastamento de Rui Barbosa e fazer oposição ao presidente Deodoro da Fonseca.
Este, para tentar se manter no poder, demitiu Rui Barbosa e colocou em seu lugar um monarquista conservador.
Diante da forte oposição, o presidente fechou o congresso e convocou novas eleições.
A reação foi grande. As forças armadas não apoiaram o presidente, que, sem alternativa, no dia 23 de novembro declarou aos militares:
“Não sou mais presidente da república”.
O Marechal Floriano Peixoto assumiu a presidência
(1891-1894)
Floriano enfrentou diversas revoltas.
As principais foram: revolução federalista e revolta da armada.
A constituição republicana instituiu o voto aberto, não secreto.
Os coronéis aproveitavam para impor o nome de seu candidato aos eleitores sobre controle.
As formas utilizadas eram muitas; iam desde a imposição pela força, por meio da atuação dos jagunços, até a concessão de favores de diversas espécies, como proteção, dinheiro, roupas, emprego e cuidados médicos.
ERAM O CHAMADO VOTO DO CABRESTO.
O CAFÉ-COM-LEITE
São Paulo e Minas Gerais representavam, durante a república oligarquista, as principais forças econômicas do país: O primeiro estado era responsável pela maior parte da produção de café e Minas, pela criação de gado.
Eram os líderes políticos de São Paulo e Minas gerais que indicavam e sustentavam o presidente.
A resposta de Floriano foi dura; enfrentou e venceu os revoltosos.
O PODER NA MÃO DOS CAFEICULTORES.
Em 1894, encerrado o governo de Floriano Peixoto , as elites agrárias, passaram a conduzir a política nacional.
A direção política do país passou a ser exclusiva dos fazendeiros, assim permanecendo até 1930.
O controle oligárquico teve como base de sustentação três elementos: o CORONELISMO, A POLÍTICA DOS GOVERNADORES E ACORDO DO CAFÉ- COM –LEITE.
O coronelismo e o voto cabresto.
A economia continuava a ser agrária.
No campo, grandes proprietários de terra, chamado coronéis controlavam
a população.