quinta-feira, 28 de maio de 2009

A QUEDA DO TRONO E A REPÚBLICA

A proclamação do regime republicano brasileiro aconteceu em decorrência da crise do poder imperial, ascensão de novas correntes de pensamento político e interesse de determinados grupos sociais. Aos fins do Segundo Reinado, o governo de Dom Pedro II enfrentou esse quadro de tensões responsável pela queda da monarquia.

Mesmo buscando uma posição política conciliadora, Dom Pedro II não conseguia intermediar os interesses confiantes dos diferentes grupos sociais do país. A questão da escravidão era um dos maiores campos dessa tensão político-ideológica. Os intelectuais militares e os órgãos de imprensa defendiam a abolição como uma necessidade primordial dentro do processo de modernização sócio-econômica do país.

Por um lado, os fazendeiros da oligarquia nordestina e sulista faziam oposição ao fim da escravidão e, no máximo, admitiam-na com a concessão de indenizações do governo. De outro, os cafeicultores do Oeste Paulista apoiavam a implementação da mão-de-obra assalariada no Brasil. Durante todo o Segundo Reinado essa questão se arrastou e ficou presa ao decreto de leis de pouco efeito prático.

Os abolicionistas, que associavam a escravidão ao atraso do país, acabavam por também colocar o regime monárquico junto a essa mesma idéia. É nesse contexto que as ideias republicanas ganham espaço. O Brasil, única nação americana monarquista, se transformou num palco de uma grande campanha republicana apoiada por diferentes setores da sociedade. A partir disso, observamos a perda das bases políticas que apoiavam Dom Pedro II. Até mesmo os setores mais conservadores, com a abrupta aprovação da Lei Áurea, assinada pela princesa Isabel, começaram a ver a monarquia como um regime incapaz de atender os seus interesses.

A Igreja, setor de grande influência ideológica, também passou a engrossar a fila daqueles que maldiziam o poder imperial. Tudo isso devido à crise nas relações entre os clérigos e Dom Pedro II. Naquela época, de acordo com a constituição do país, a Igreja era subordinada ao Estado por meio do regime de padroado. Nesse regime, o imperador tinha o poder de nomear padres bispos e cardeais.

Em 1864, o Vaticano resolveu proibir a existência de párocos ligados à maçonaria. Valendo-se do regime do padroado, Dom Pedro II, que era maçom, desacatou a ordem papal e repudiou aqueles que seguiram as ordens do papa Pio IX. Mesmo anulando as punições dirigidas aos bispos fiéis ao papa, D. Pedro II foi declarado autoritário e infiel ao cristianismo.

Ao mesmo tempo, alguns representantes do poder militar do Brasil começaram a ganhar certa relevância política. Com a vitória na Guerra do Paraguai, o oficialato alcançou prestígio e muitos jovens de classes médias e populares passaram a ingressar no Exército. As instituições militares dessa época também foram influenciadas pelo pensamento positivista, que defendia a “ordem” como caminho indispensável para o “progresso”. Desta forma, os oficiais – que já se julgavam uma classe desprestigiada pelo poder imperial – compreendiam que o rigor e a organização dos militares poderiam ser úteis na resolução dos problemas do país.

Os militares passaram a se opor ferrenhamente a Dom Pedro II, chegando a repudiar ordens imperiais e realizar críticas ao governo nos meios de comunicação. Em 1873, foram criados o Partido Republicano e o Partido Republicano Paulista. Aproximando-se dos militares insatisfeitos, os republicanos organizaram o golpe de Estado contra a monarquia.

Nos fins de 1889, sob fortes suspeitas que Dom Pedro II iria retaliar os militares, o marechal Deodoro da Fonseca mobilizou suas tropas, que promoveram um cerco aos ministros imperiais e exigiram a deposição do rei. Em 15 de novembro daquele ano, o republicano José do Patrocínio oficializou a proclamação da República.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Nossa Biodiversidade

"Nossa Biodiversidade"

Além de o Brasil ser enorme- o quinto maior em extensão territorial no mundo-, ele está localizado em uma área privilegiada do planeta, onde há predomínio de climas quentes e úmidos. Tais características, associadas aos diferentes tipos de relevo e solo e às correntes atmosféricas, favorecem a existência de uma variedade riquíssima de animais e vegetais.

A biodiversidade nacional faz do Brasil o primeiro na lista dos países considerados megadiversos.Não é para menos: por aqui vivem entre 15% e 20% de todas as espécies do mundo. Os biomas mais ricos também são encontrados no País. Ao todo, são sete de acordo com a classificação do Ministério do Meio Ambiente: Amazônia,Cerrado,Caatinga, Pantanal, Mata Atlântica, Pampas e Zona Costeira Marinha. Veja a seguir as principais características de cada um deles.

Amazônia

Concentrar 30% de todas as florestas tropicais do mundo é a característica central desse bioma, que se estende por 7 milhoes de Km2 ,sendo que 60% dessa área está no Brasil. a Amazônia possui 1/3 de toda a biodiversidade global e seus rios concentram 20% de toda água doce da Terra. No entanto, tem sido destaque mundial pela exploração indevida do homem. Desmatamento, contaminação de rios pela mineração, pesca predatória, erosão dos solos e urbanização são os problemas que colocam em risco toda essa riqueza.
( por Mayra Ferreira/ Érica Nering) Cristiane Boneto e Fabiana Malmegrin -Pedagogas)


quarta-feira, 13 de maio de 2009

Dia 13 de Maio - Abolição da Escravatura

Depois de muitas lutas pela libertação dos escravos no Brasil,a Lei Áurea foi finalmente assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888.Mas a escravatura foi abolida de fato, muito antes da assinatura da Lei. Em 1810,Dom João VI fez acordo com a Grã-Bretanha para acabar com o comércio de escravos. Em 1850, o tráfico negreiro foi extinto pela Lei Eusébio de Queirós.Alguns anos depois são promulgadas a Lei do Ventre Livre e a Lei dos Sexagenários.Entretanto a abolição não significou grande mudança para os ex-escravos.Isso porque não foram criadas condições para a integração do negro à sociedade após a assinatura da lei.A verdadeira conquista da liberdade tem sido um processo lento e ainda atual,pois os negros continuam excluídos da sociedade e dos seus direitos.

domingo, 3 de maio de 2009

A Estória do Lápis


Para Refletir...

A Estória do Lápis
O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".

"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

(Autor desconhecido)
Fonte: Otimismo em Rede.

Insígnia do Presidente da Repúlicaa

Insígnia do Presidente da República
Fonte: revista Militar