terça-feira, 7 de julho de 2009

15° prêmio nacional Assis Chateaubriand de Redação


Estão abertas inscrições para o 15° prêmio nacional Assis Chateaubriand de redação / projeto memória. O tema será "Rondon: A luta pela integração nacional e a causa indígenas". As inscrições se encerram no dia 31 de agosto de 2009. Poderão concorrer, estudantes do ensino fundamental, ensino médio e universitários. R$ 35.000,00 em prêmios.

Site para maiores informações : http://fac.correioweb.com.br

Assis Chateaubriand

A TRAJETÓRIA DO VISIONÁRIO

Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo nasceu em Umbuzeiro, Estado da Paraíba, em 5 de outubro de 1892, dia de São Francisco de Assis. Estudou no Ginásio Pernambucano, em Recife.

Aos quinze anos, entrou para a Faculdade de Direito da capital do Estado, onde viria a se tornar professor de Filosofia do Direito após conquistar o 1º lugar em concurso seletivo. Ainda em Recife, iniciou sua carreira jornalística, escrevendo para o Jornal Pequeno e o Diário de Pernambuco, onde chegou a redator-chefe.

Mudou-se para o Rio de Janeiro e colaborou com o Correio da Manhã. Em 1924, assumiu a direção de O Jornal, embrião de um conglomerado de empresas de comunicação que chegou a quase uma centena. Engajado no movimento político, tomou frente do partido da Aliança Liberal na campanha que teve por desfecho a vitória da Revolução de outubro de 1930, que o levaria ao exílio. Progressista, promoveu em 1941 a Campanha Nacional de Aviação, com o slogan “Dêem asas ao Brasil” e fundou mais de 400 centros de puericultura. Profundo incentivador da cultura, criou o Museu de Arte de São Paulo (MASP), uma das maiores riquezas culturais do país. Em 1957, foi eleito senador pelo Estado da Paraíba e, posteriormente, pelo Estado do Maranhão, tendo renunciado a este mandato para assumir a embaixada do Brasil no Reino Unido. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira deixada por Getúlio Vargas. O “Velho Capitão” foi vitimado, em 1960, por doença que o deixou tetraplégico, mas lhe preservou a consciência. Continuou a escrever seu artigo diário graças a mecanismo próprio na máquina de datilografia. Faleceu em 1968, na cidade de São Paulo.

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